Já se passaram dez anos desde que o apresentador e estilista Clodovil Hernandes faleceu. Entretanto, até hoje não se conseguiu mexer em sua herança, de cerca de R$ 4 milhões de reais.
De acordo com seu testamento e desejo em vida, o dinheiro deveria servir para inaugurar uma fundação destinada a cuidar de meninas necessitadas, chamada Casa Clô.
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Ainda assim, até hoje o montante segue bloqueado devido ao grande número de processos na justiça que pedem acesso a parte do dinheiro, desde ex-funcionários não pagos até pedidos de indenizações de personalidades como a ex-senadora Marta Suplicy (à quem Clodovil ofendeu no ar na TV) e a cobrança de dívidas, como o IPTU da prefeitura de Ubatuba.
A mansão do apresentador em Ubatuba, inclusive, foi leiloada por R$ 750 mil reais (o valor era de R$ 1,6 milhão) afim de e pagar mais de R$ 200 mil em dívida de IPTU com a administração municipal.
Dentre as razões que não permitem que a inventariante nomeada por Clodovil, Maria Hebe Pereira de Queiroz, tenha acesso ao dinheiro, uma chama mais atenção. Um ex-funcionário do apresentador, cujo nome segue sob sigilo na justiça, que alega ter vivido uma união estável com ele.
O ex-colaborador do apresentador garante que teve uma união com o estilista. Entretanto, sua primeira ação na justiça alegando direito à herança, foi negada. Ele agora pode recorrer em segunda instância, e caso consiga provar o relacionamento dos dois, de fato terá direito a herança, como seria o caso do falecimento de qualquer pessoa em união estável que venha a falecer.
Sabe-se que Clodovil era extremamente discreto em sua vida pessoal e jamais assumiu um único relacionamento. Pelo contrário, se dizia contra Direitos LGBTs e oficialização das uniões ou constituição de “família”, dizendo – em toda sua homofobia internalizada – que não havia porque ter orgulho de ser gay.