Na última quarta-feira (12), o jornal inglês ‘The Guardian’ enalteceu Linn da Quebrada e Jup do Bairro na reportagem sobre artistas pretos e trans no Brasil.
VÍDEO NOVO DO PÕE NA RODA: |
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“Formados pelo baile funk, metal e muito mais, Linn da Quebrada e Jup do Bairro – com a produtora Badsista – estão se esquivando do racismo, da transfobia e da resistência da indústria musical para contar suas próprias histórias”, enaltece o jornal.
Através de uma entrevista via a plataforma Zoom, Linn e Jup contaram suas trajetórias de sucesso no Brasil e ganharam muitos elogios na matéria de Carolina Abbott Galvão.
Na entrevista, Linn contou que para ela o conceito de representatividade alimenta um ambiente competitivo entre os artistas, visto que este conceito promove a ideia de que uma pessoa trans ou negra pode falar por uma população diversa. Além disso, a artista disse que é poderosa sozinha, mas quando se une a Jup e Badsista, ela se torna poderosa.
“Jup, Badsista e eu somos poderosas como indivíduos, mas quando unimos forças é quando nos tornamos perigosas”, afirma Linn da Quebrada.
Já Jup, diz que a arte e a cultura são os meios o quais as pessoas aprendem novos conceitos e são estimuladas a buscar mudanças sociais. Por esses motivos, são as primeiras coisas a sofrerem redução no orçamento quando um governo conservador assume o cargo.
“Existe um motivo para que os primeiros cortes orçamentários sejam nas artes e na cultura, quando um governo conservador assume o cargo. É por meio da arte e da cultura que as pessoas promovem novas formas de compreensão, novas possibilidades e contestam o status quo”, disse Jup.
‘A música de Linn e Jup, uma combinação de letras vulneráveis, declarações irônicas e ritmos dançantes, é mais do que contagiosamente brilhante”, afirma o The Guardian.
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