A apresentadora e comediante Ellen Degeneres sempre foi sinônimo de alegria, otimismo e bom humor.
Nas últimas semanas isso mudou após acusações cada vez mais constantes na mídia de episódios de racismo, bullying e assédio moral e sexual contra a equipe de seu programa. E acabou pegando bem mal o fato de Ellen ter “fechado os olhos” para tudo isso e só se manifestado quando já parecia tarde.
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A situação está repercutindo mal, afugentando público e patrocinadores, e atualmente chega-se a cogitar que a apresentadora vá dar um fim ao seu tradicional programa vespertino diário, sucesso na TV americana. Já cogitaram inclusive o apresentador James Corden como seu substituto.
Mas com tão pouca representatividade LGBTQ na TV, será mesmo que precisamos de outro apresentador branco hétero cis comandando um programa?
Sendo assim, o portal britânico Pink News fez um apanhado de excelentes sugestões de apresentadoras lésbicas para substituírem Ellen Degeneres, caso ela realmente se afaste da atração. Assim não perdemos o “girl power” e nem a representatividade LGBTQ+, tão necessária nos dias de hoje! Vamos a elas:
Ellen Page
A queridinha e atriz Ellen Page vem sendo tida nas redes sociais como a favorita para substituir Ellen. Uma petição com mais de 20 mil assinaturas pede isso e ainda afirma que “Ellen Page é uma apresentadora ainda melhor por ser muito mais ativista LGBT que Ellen”. Inclusive lembram de quando ela peitou Bolsonaro em um documentário?
Lena Whaite
Lena Whaite é um talento múltiplo: hora está atuando, hora produzindo, hora criando… Quando o criador de Master of None, da Netflix, Aziz Ansari, conheceu Waithe, ele reescreveu uma parte do show só pra incluí-la, trazendo ainda a representatividade lésbica e preta em uma atriz versátil e de muito talento.
Kate McKinnon
Kate McKinnon cresceu assistindo DeGeneres. Inclusive no Globo de Ouro deste ano, ela citou Ellen como referência na televisão desde 1997: “As atitudes mudam, mas apenas porque pessoas corajosas como Ellen se arriscam e pulam no fogo para fazê-las mudar”, disse ela emocionada na ocasião. Agora, décadas depois, talvez seja a hora de DeGeneres passar a tocha para McKinnon?
Lily Tomlin
Em toda a sua carreira, se há uma palavra que resume os tipos de personagens que Lily Tomlin interpreta, é empatia. De Grace & Frankie a Rowan & Martin’s Laugh-In, as atuações dessa atriz veterana maravilhosa brincam com o coração das pessoas há décadas. Ela também podia facilmente derrubar qualquer pessoa com seu senso de humor sarcástico.
Wanda Skyes
A atriz e comediante cheia de personalidade brilhou no show The Wanda Skyes em 2009. Atriz, dubladora, roteirista, ativista LGBTQ+ e comediante stand-up norte-americana, sobram qualidades pra colocá-la no posto. É conhecida por suas observações cômicas e afiadas sobre eventos atuais, sobre as diferenças entre os sexos e as raças, e a fragilidade da vida humana. Além é claro, da representatividade preta que ela traria.
Cynthia Nixon
Cynthia Nixon, a estrela de Sex and the City é uma ativista experiente e uma atriz cômica premiada. Nixon sabe como usar sua inteligência de uma linha para fazer as pessoas rirem e passar mensagens poderosas comentando questões atuais, geralmente sobre o que significa ser mulher e lésbica nos dias de hoje.
Samira Wiley
Seu sorriso alegre e risada leve, fez dela uma estrela no Orange Is the New Black da Netflix. Sua personagem, Poussey, era a presidiária da Penitenciária de Litchfield, com a qual todos queriam proximidade. É esse tipo de energia magnética e comovente que Wiley, 33 anos, carrega até longe das câmeras, tornando-a perfeita para um programa de televisão sobre como se conectar com as pessoas.
Hayley Kiyoko
127 milhões de pessoas já entraram no YouTube para assistir ao videoclipe de “Girls Like Girls”, de Hayley Kiyoko. A compositora de 29 anos cresceu ouvindo músicas com as quais nunca se identificou, de cantoras cantando sobre suas paixões por caras. Atriz, compositora e bailarina, ela brilhou no papel da personagem Velma de Scooby-Doo! Cheia de personalidade, também seria um forte nome ao posto pra que o programa não perca sua representatividade LGBTQ+.