Um casal gay denunciou um motorista de Uber que ligou para a polícia para “denunciar” que o filho da família homoafetiva que estava no seu carro, precisava de uma mãe.
James Moed, seu marido e seu filho recém-nascido moram no Reino Unido, mas recentemente fizeram uma viagem a San Diego, na Califórnia.
VÍDEO NOVO DO PÕE NA RODA: |
---|
Em uma série de tweets, Moed contou que a família recebeu uma batida policial na porta do quarto do hotel, onde estavam hospedados os três, por volta das 13h30 da última quarta-feira. As autoridades exigiam que os homens mostrassem seus identificações e da criança.
“Acontece que o motorista do Uber que nos levou ao hotel chamou a polícia – nos acusando de tráfico de crianças!”, explicou James em seu Twitter.
E não parou por aí: “O mesmo motorista disse que nosso bebê chorava e precisava de sua mãe. Ele simplesmente não entendeu que o filho tem dois pais.”
Depois que os homens explicaram que eram um casal do gay com filho, e não traficantes de crianças, a polícia foi embora constrangida com a situação. Entretanto, os dois ficaram em choque acordados pelo resto da noite.
Ambos se perguntavam o que poderia ter acontecido se não estivessem carregando o passaporte do filho ou se os policiais não tivessem sido tão compreensivos.
“Pra onde minha família homoafetiva pode viajar com segurança?”, questionou James em seu Twitter.
A Uber emitiu uma nota pedindo desculpas pelo acontecido e garantindo que descadastrou o motorista homofóbico de sua plataforma, lembrando que sua conduta não condiz com os valores da empresa.