Uma pesquisa publicada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública fez algumas constatações sobre o comportamento de membros da polícia militar na Internet, revelando que LGBTfobia é um dos assuntos favoritos destes profissionais.
No total, foram analisados 879 profissionais de diferentes recortes (militares, civils, ativos e aposentados) para representar a massa total de 885.730 profissionais da área.
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Segundo o resultado, no ambiente online, a maioria compartilha posts contendo LGBTfobia nas redes sociais. Dentre os assuntos mais comentados por eles, o segundo são “piadas” ou posts abertamente homofóbicos. No total, 24% das publicações são deste teor, perdendo apenas para o tema “comentários sobre política institucional” (falar da própria instituição da Polícia) que responde por 29%.
Outro dado levantado foi que 41% dos PMs apoiam publicamente o presidente Jair Bolsonaro. Já entre as patentes mais altas, o apoio é mais discreto, 35%.

Outros temas mais falados pelos policiais são Sociedade (pandemia e Segurança Pública) com 14%, Comentários contra instituições democrtáticas com 12% (dentre eles o polêmico “fechamento do congresso” inflamado pelo presidente Jair Bolsonaro) e comentários contra a imprensa com 2%.
Como afirmou o portal Para Mocinhos, que publicou o levantamento originalmente, é impressionante constatar que críticas à causa LGBT, gays e transexuais principalmente, sejam assuntos que chamam mais atenção dos policiais do que as próprias discussões sobre o presidente do país ou a pandemia.
Não surpreende vivermos em um país tão LGBTfóbico, onde muitas vezes a polícia mais ameaça LGBTs do que protege, o que seria sua obrigação por lei principalmente após a criminalização da LGBTfobia.