Ontem (10), a produtora cultural Patrícia Borges, que é apoiadora e funcionária da equipe da candidata à vereadora em São Paulo, Erika Hilton (PSOL), foi agredida com mordidas e golpes de bastão de metal.
À reportagem da Folha de São Paulo, a vítima contou que estava panfletando na Avenida Paulista, em campanha por Erika Hilton, quando uma mulher reagiu agressivamente a sua abordagem.
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O motivo? LGBTfobia. Patrícia havia dito, como forma de enaltecer Erika Hilton, que é uma candidata “preta, mulher trans e que poderia ajudar a mudar a estrutura do poder” ao que a mulher se revoltou e disse: “Eu não, cambada de viado, tem tudo que morrer!”
Logo após a agressão verbal, veio a agressão física. A mulher pegou um bastão de pau de selfie e começou a bater em Patrícia, além de ter dado uma mordida nela.

“E o namorado dela ainda ficou falando ‘Olha para você e olha para a minha namorada’. E ela falava ‘Sou gostosa, sou buc***'”, disse a vítima, provando que se trata de um crime de discriminação transfóbica.
Uma viatura da Polícia Militar próxima do local interviu, mas se recusou a prender a agressora em flagrante por crime de transfobia. Eles apenas pegaram os dados da agressora e afirmaram que ela será chamada a depor.