O cozinheiro Fuvio de Matos Rodrigues, que está preso preventivamente, acusado de matar o cabeleireiro Plínio Henrique de Almeida Lima, vai a júri popular por homofobia. Sete jurados devem decidir se Fuvio deve ser condenado ou absolvido pelo assassinato de Plínio.
Plínio foi assassinado em 2018, aos 30 anos, enquanto caminhava com o esposo na Avenida Paulista. Fuvio estava acompanhado de um colega e teria ofendido o casal chamando de “seus bichinhas” e teria afirmado que “gays têm que morrer”. Durante a discussão, o cozinheiro usou um canivete para matar a vítima.
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“Para mim é difícil, muito difícil porque o Plínio era tudo para mim. Mas o que a gente quer mesmo é justiça. E espero que seja feita. Espero não, vai ser feita”, disse Anderson ao G1 à época.
Jamerson Matos dos Santos, amigo de Fuvio, chegou a ser indiciado pelo Ministério Público por homicídio qualificado por motivo fútil, mas em 2020 a Justiça o absolveu das acusações. Após o crime, os dois fugiram do local.
O cabeleireiro foi assassinado com um ferimento no tórax. Caso seja condenado pelo júri popular, Fuvio pode pegar uma pena de 12 a 30 anos de prisão. “Estamos esperando uma pena acima de 20 anos de prisão!”, falou o advogado da vítima.