O Ministério da Defesa do Reino Unido pediu desculpas por uma política arcaica que proibia os gays de servirem nas forças armadas. O pedido vem somente 20 anos após a medida homofóbica ter sido cancelada.
O deputado conservador britânico Johnny Mercer, que também é veterano, pediu desculpas pela política anti-gay em um discurso no Parlamento nesta última semana.
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“Era inaceitável na época e agora é inaceitável”, disse Mercer sobre a política, que finalmente foi consignada à história em 2000.
“Como ministro da Defesa, pessoas e veteranos, eu queria pedir desculpas pessoalmente hoje por essas experiências”, disse ele, informou a Sky News.
“Se eu for honesto, é difícil conceber – como um veterano mais contemporâneo de nossas forças armadas – o ambiente que muitos de vocês experimentaram quando estavam servindo, onde ser membro da comunidade LGBT o levaria à detenção, seguido de uma dispensa desonrosa das forças armadas”, lembrou o deputado.
A proibição foi cancelada pelo governo britânico em janeiro de 2000, depois que várias pessoas LGBT + entraram com um processo legal contra a proibição com a ajuda da instituição de caridade Stonewall.
Vários soldados LGBT + demitidos estão buscando indenizações por suas demissões injustas até hoje.
Segundo a política, quando um membro gay das forças armadas teve sua sexualidade descoberta, eles eram dispensados. Em alguns casos, eles também tinham suas medalhas confiscadas.
Em contraste, hoje o Exército Britânico visa especificamente recrutar soldados LGBT +. Em dezembro, o The Independent informou que 150 pessoas pediram uma indenização devido a sua demissão das forças armadas com base em sua orientação sexual.