O primeiro Código Civil da China foi um verdadeiro golpe para a comunidade LGBTQ+ do país.
Não há nenhum registro abordando a legalidade do casamento homossexual, ainda um sonho muito distante dos gays e lésbicas do território asiático. Afinal, até 2001, ser gay ainda era considerado doença mental por lá. As informações são do G1.
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A união estável entre pessoas do mesmo sexo estava entre as principais sugestões dos cidadãos quando os legisladores chineses pediram opiniões sobre como alterar o Código Civil.
Mesmo assim, o texto final do Código Civil, promulgado em maio, continua a definir o casamento como a “união entre um homem e uma mulher”.
A comunidade LGBTQ+ está reagindo, pressionando estudantes universitários e as elites ouvidas pelo PCC (Partido Comunista Chinês). Eles estão se mobilizando nas redes sociais, realizando casamentos “virtuais”. Nesses eventos, o público é convidado a expressar seus desejos on-line.
A questão é que, na China, apenas casais podem adotar filhos ou adquirir imóveis de forma conjunta. Ou seja, um casal homoafetivo não pode ter filhos.
A única solução é ir ao exterior para fazer fertilização em laboratório, ou contratar uma barriga de aluguel, por preços altíssimos.