O ministro da Educação do governo Bolsonaro, Milton Ribeiro, mostrou estar bem alinhado à homofobia do chefe de Estado que o convidou à liderar a pasta, além de mostrar que Educação e estudo – que seriam essenciais para a posição que ocupa – não são seu forte.
Em uma fala lamentável, ignorante e mostrando que sua mente parou na primeira metade do século passado, ele afirmou ao jornal Estado de São Paulo: ” Acho que o adolescente que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo (sic) tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe”.
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Além de mostrar o atraso de sua mente usando expressão datada da década de 90 (homossexualismo e não homossexualidade como recomenda a OMS, ONU e todo órgão de saúde há mais de 30 anos), o ministro da Educação ainda disse que sexualidade é uma opção, indo contra todos os profissionais de saúde, sexólogos, psicólogos e psiquiatras, que diferente dele, estudam o assunto. Isso sem falar nas próprias pessoas LGBTs que podem provar por suas próprias vivências que ele está apenas sendo ignorante e preconceituoso.
“Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato e caminhar por aí”. Ou seja, isso significa que se Milton é hétero, decidiu ser hétero depois de experimentar ficar com homens? Foi isso que você viveu, ministro, pra se entender hétero?
Ainda mostrando toda sua ignorância sobre orientação sexual e a tratando como opção, Ribeiro disse que “respeita, mas não concorda”. E nem tem o que concordar, ministro. Se você não é gay, cuide da sua vida. Imagina que absurdo seria alguém falar que não concorda com o senhor ser hétero?
Mas nada de novo sobre a ignorância, atraso e homofobia dos aliados do governo Bolsonaro, não é mesmo? O Ministro da Educação apenas se mostra em conformidade com todo este governo vergonhoso.
“Ajustada” e com família estabilizada mesmo deve ser gente como ser a Flordelis, 100% alinhada ao conservadorismo, heterossexual, do lar, evangélica “de Deus” e apoiadora fiel do governo Bolsonaro, não é mesmo ministro?

Fonte: UOL