Tá certo que a gente diz que ninguém deve soltar a mão de ninguém, mas de algumas pessoas bem que dá vontade, né?
Mike Schultz, um homem gay que trabalha como enfermeiro e foi diagnosticado com covid-19 em abril, no início da pandemia, chegou a ser notícia quando mostrou o quanto emagreceu de seu físico antes todo sarado com o vírus, quando foi internado e quase perdeu a vida. Ele havia contraído coronavírus após comparecer em uma festa em Miami.
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Na época, Schultz disse a todos os meios de comunicação aos quais deu entrevista que chegou a ficar tão fraco que não conseguia segurar o celular e quase desmaiou ao tirar uma selfie: “Achava que era jovem o suficiente para não me afetar, e sei que muita gente pensa isso. Queria mostrar que isso pode acontecer com qualquer pessoa. Não importa se você é jovem ou velho, tem doenças pré-existentes ou não. Isso pode afetar você”, disse ele de maneira até muito responsável na época.
Acontece que agora mais recentemente perto da virada do ano, segundo noticiou o portal Cocktailsandcocktalk, o enfermeiro foi visto em uma festa gay lotada na praia Puerto Vallarta, no México, tradicional point de turismo LGBT.
O próprio Mike compartilhou fotos festejando em seu Instagram, sem a menor consciência. Na publicação em seus stories, ele ainda escreveu já se defendendo das críticas que sabia que viriam pela hipocrisia: “Reclamem também das festas na Florida, Texas e Georgia! Reclamem também dos héteros festejando em Los Angeles, um dos epicentros do covid!”.
Em outro texto,, ele ainda xingou os próprios seguidores: “Bichas ressentidas! Sempre colocando outros gays abaixo! Saiam de suas bolhas gays um pouco!”.

Bizarro, né? Se um dos efeitos colaterais do covid-19 no organismo fosse a falta de noção, não restaria dúvidas do que teria transformado, de uma pessoa aparentemente consciente a um lixo sem qualquer empatia. Isso porque, pela sua profissão enfermeiro, “cuidar de vidas” deveria ser uma prioridade…