O estudo anual conduzido pelo grupo GLAAD, maior organização LGBTQ+ dos Estados Unidos, revelou que a representatividade em filmes do último ano bateu recorde pelo oitavo ano consecutivo, com 18.6% das produções incluindo personagens LGBTQ+.
A pesquisa reuniu 118 produções lançadas pelos oito maiores estúdios do mundo e constatou que 22 filmes contam com representatividade. As informações são do Omelete.
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Porém, passando por um filtro chamado Vito Russo Test, que determina a importância da representatividade e separa personagens relevantes de representações com pouco peso para a trama, oito filmes foram reprovados.
São exemplos “Star Wars: A Ascensão Skywalker“, que mostra um beijo entre duas mulheres, e “Vingadores: Ultimato“, que retrata um personagem gay em uma reunião de apoio.
Infelizmente o GLAAD também revelou que a diversidade racial entre estes personagens caiu pelo terceiro ano seguido. Em 2019, 34% dos personagens LGBTQ+ eram pessoas não-brancas, enquanto no ano passado o total era de 42% e, em 2017, 57%.
A organização ainda informa que quatro grandes estúdios atingiram a meta de ter 20% de seus filmes com representatividade LGBTQ+: Paramount Pictures, com 33%, United Artists com 29%, Lionsgate com 25% e Disney com 21%.
“Rocketman“, “Dor e Glória“, “Fora de Série” e “It – Capítulo 2” são alguns dos grandes lançamentos do ano passado que foram exemplos de representatividade, mas ainda há muitos poucos personagens trans nos grande blockbusters do cinema mundial, segundo o estudo.