O presidente Jair Bolsonaro é homofóbico. A frase não é nenhuma novidade, mas agora foi confirmada pela Justiça brasileira.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgou como improcedente um processo movido pelo presidente Jair Bolsonaro contra o deputado estadual e ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc (PSB-RJ). Segundo o jornal O Tempo, Bolsonaro pedia danos morais por ter sido chamado de homofóbico machista, anti-ecologia, racista e truculento.
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Como acabou sendo muito fácil de Carlos Minc provar através de inúmeras falas e posicionamentos de Bolsonaro, que ele era sim de fato tudo isso, o processo movido foi perdido por Bolsonaro, que agora ainda terá que pagar R$ 10 mil pra cobrir as custas e honorários do processo onde pedia indenização.
“Machista, homofóbico, anti ecologia, racista, truculento. Tem 7 mandatos, votou a favor de mordomias de deputados e diz não ser político. Defende ditadura, tortura, fim de políticas sociais. É contra tudo isto que está aí. E tem 16%. Há que se, combater resistir contra o retrocesso”, dizia a postagem que motivou o processo.

Em sua defesa, o ex-ministro alegou à justiça que que não deu declarações mentirosas, como acusava o pedido de indenização, mas só se expressou com base em “informações extraídas de diversos canais de comunicação”.
A juíza Amalia Regina Pinto disse então em sua decisão de considerar improcedente a reclamação de Bolsonaro: “Considerando que o raciocínio que redundou nas declarações publicadas pelo réu [Minc] foi extraído das premissas mencionadas pelo autor em diversos episódios, não vislumbro no caso a prática de ato ilícito, pois entendo que o réu agiu dentro dos limites do direito de expressão que lhe é constitucionalmente assegurado”.