Uma florista da cidade de Ketchikan (Alasca) se recusou a fazer um buquê para o casamento de um casal gay. A resposta do governo local? Aprovar a lei de proteção LGBT+ da cidade, uma das mais avançada nos Estados Unidos.
O caso começou após Heather Dalin, proprietária da Heavenly Creation’s, ter recusado fazer o buquê para o casamento de um casal gay. Ela nega que tenha sido por preconceito, mas afirma que força-la a fazer o buquê era violar a o seu direito de exercer a liberdade religiosa: “Quando se trata do santo sacramento do casamento, a palavra de Deus é clara”.
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“O casamento é um dos sete sacramentos em que o Senhor Jesus Cristo está presente. Para você aprovar uma medida dessas, que me obriga a participar de uma cerimônia que viola não apenas a verdade sagrada de Deus, mas também me tira os direitos enquanto cidadã americana, cumpridora da lei e pagadora de impostos, é irracional.”
Apesar dos argumentos, Heather voltou a afirmar que a recusa não era por LGBTfobia, alegando que: “Eu pessoalmente fiz e entreguei buquês aos membros da comunidade LBGTQ em várias outras ocasiões. Nós não discriminamos”.
As falas da acusada foram realizadas diante o Conselho de Ketchikan, após o casal gay resolver levar Heather à Justiça. Em resposta ao caso, o conselho aprovou a lei e se tornou a quarta cidade do Alasca a abranger a lei anti-discriminação aos LGBTs.
A medida local, que deve entrar em vigor em agosto, é uma das mais avançadas dos Estados Unidos. Diferente da decisão da Suprema Corte dos Estado Unidos, que torna ilegal a discriminação no trabalho, a de Ketchikan expande a proteção para empresas públicas e residências.