Apesar de a luta pelos direitos ter ganhado mais força nos últimos anos, as pessoas LGBTQ+ ainda enfrentam muitas barreiras quando decidem se casar com seus companheiros. No entanto, com muita resistência, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a união entre pessoas do mesmo sexo teve um crescimento de 61,7% em 2018.
Especialistas e militantes pelos direitos da comunidade LGBTQ+ apontam esse crescimento como uma resposta à atual situação política do Brasil.
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“Muitos casais formalizaram suas uniões com medo de que em breve isso não fosse mais possível”, disse ao G1 a advogada e integrante da Rede Lésbica Brasil, Andressa Regina Bissolotti dos Santos.
Ela explicou ainda que o casamento homoafetivo se trata de uma resolução do CNJ que proíbe cartórios de se negarem a oficializar a união entre pessoas do mesmo sexo.
“Uma resolução, ou mesmo uma decisão judicial, não são leis. Mesmo a decisão, embora seja vinculante em todo o território nacional, não gera o que nós chamamos no direito de ‘coisa julgada’, ou seja, o tema poderia voltar a ser apreciado”, destacou.