O corpo do ativista LGBT Marcos Cruz Santana, de 40 anos, foi localizado pela polícia na madrugada do último sábado (18). Ele teve sua genitália cortada em pedaços na execução do crime.
Ele era conhecido por divulgar e promover eventos LGBT em todo Estado da Bahia, principalmente a região sudoeste. Querido em toda região, a população local está chocada com o crime.
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O presidente do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira, afirmou que a morte do ativista é a mais concreta expressão da homofobia principalmente pela crueldade do ato.
Amigo pessoal da vítima, Marcos pediu apoio da Secretaria de Segurança Pública da Bahia para que a investigação ande e identifique os criminosos.
A investigação acredita que três homens teriam encontrado a vítima tentando seduzí-la. Ela caiu na armadilha e acabou sendo torturada e morta.
À imprensa, Marcelo ainda lembrou que o rapaz era uma pessoa boa e que ajudava a população em geral, não somente os LGBTs da região.

Ainda segundo o GGB, até 15 de maio deste ano já foram assassinadas 153 pessoas LGBTs em crimes de ódio por orientação sexual e/ou identidade de gênero no Brasil somente em 2018. Destes, 62 eram gays, 58 transgêneros, 27 lésbicas e 6 bissexuais.
No ano passado, no total foram 445 LGBTs mortos neste tipo de crime, representando uma vítima a cada 19 horas no país.