Pessoas Trans conquistam vitória na comunidade argentina. Um decreto assinado pelo governo do país na última sexta-feira, 4, reserva 1% das vagas no serviço público no país para cidadãos trans e travestis.

“Toda pessoa travesti, transexual, ou transgênero, tem direito a um trabalho digno e produtivo, a condições de trabalho justas e satisfatórias e à proteção contra o desemprego, sem discriminação por identidade de gênero, ou sua expressão”, diz o texto do decreto.
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De acordo com publicação em O Estado de Minas, a expectativa da população trans na Argentina é de 36 anos, e o grupo faz parte de um dos setores que mais sofrem discriminação e estigmatização no país. A publicação cita ainda que segundo estudos da Associação Argentina de Travestis, Transexuais e Transgêneros (ATTTA), “90% das pessoas trans não estão no mercado de trabalho formal, e quase 95% estão em situação de prostituição de extrema marginalização”.

A medida é visca como uma conquista importante para as pessoas trans na argentina, e segundo o decreto, trata-se de uma “ação positiva” para para “começar a reparar as violações historicamente cometidas” contra este grupo.