Uma publicação feita pela revista médica australiana JAIDS trouxe um estudo feito sobre os hábitos sexuais de gays e bissexuais durante a pandemia do novo coronavírus.
Os resultados revelaram que houve uma diminuição da quantidade das relações sexuais entre homens durante os últimos meses. Felizmente, né.
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Foram examinados hábitos de 940 homens gays e bissexuais na Austrália. 95% deles reconhecem que a covid-19 é uma ameaça grave e os encontros sexuais são de alto risco de contaminação. As informações são do Pheeno.
No país, os encontros sexuais diminuíram 84% mesmo em relacionamentos monogâmicos. “Os resultados de nosso estudo mostram que uma esmagadora maioria de homens gays e bissexuais adaptaram seu comportamento e está seguindo as diretrizes de distanciamento físico”, conta o pesquisador-chefe, Dr. Mohamed Hammoud, à QNews.
Mohamed também explica que estratégias já viam sido criadas para LGBTQs e educadas durante os últimos anos, por causa da epidemia de HIV. “Homens gays e bissexuais ajustaram suas estratégias de prevenção ao longo da epidemia de HIV para se protegerem. Nossa comunidade tem uma longa história de criação de estratégias inovadoras para reduzir riscos. [Estamos] vendo isso continuar com este novo desafio à saúde”.
Garrett Prestage, um dos co-autores do estudo, também disse que “uma redução nos novos diagnósticos de HIV e IST no curto prazo” também era esperada. Agora, os pesquisadores irão investigar os efeitos mentais e emocionais do coronavírus na população masculina gay.
“É provável que as tendências nesses diagnósticos aconteçam significativamente em resposta a mudanças nas restrições físicas de distanciamento”, disse Garrett Prestage, um dos co-autores do estudo. Ele observou que esperava “uma redução nos novos diagnósticos de HIV e IST no curto prazo”. Os pesquisadores investigarão em seguida os efeitos mentais e emocionais do coronavírus na população masculina gay.