O Estado de Pernambuco acaba de ganhar sua primeira representante trans eleita da história.
Ela é a advogada Robeyoncé Lima. Junto da jornalista Carol Vergolino, a ambulante Jô Cavalcanti, a professora Kátia Cunha e a militante Joelma Carla, elas formam o Juntas, um grupo que disputou uma única vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco.
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Com uma candidatura inovadora juntando cinco mulheres em uma única vaga, o “Juntas” tinha cinco candidatas que compartilhavam apenas um número em uma tentativa de juntar eleitores de todas. Deu certo. Segundo elas, a falta de representação motivou a candidatura conjunta.
Com mais de 38 mil votos e sendo parte da coligação “A Esperança Não Tem Medo”, o “Juntas” foi eleito pelo PSOL e agrega diferentes bandeiras, sendo a principal, a participação das mulheres na política.
Ainda que seja novidade na política, candidatura coletiva é algo que vem acontecendo. Em São Paulo, por exemplo, tivemos a bancada Ativista eleita nestas eleições.
Se trata de uma maneira inovadora de conseguir juntar forças para se ter mais voz e voto, e ao menos ocupar uma vaga. A cadeira pode ser representada por qualquer integrante do grupo, que também pode se dividir entre um representante principal e os co-candidatos e/ou assessores.
Pela ideia, ao invés de você ser um único político na vaga com uma verba de gabinete enorme gasta em contratar funcionários e assessores, o mesmo montante paga todo o grupo que trabalha em um mesmo ideal, trazendo mais representatividade a minorias em um espaço onde ainda temos muita dificuldade de chegar sozinhos.