Uma matéria da revista Vogue da França expôs um achado raro ao mundo: fotografias de soldados nus e fuzileiros navais da II Guerra Mundial mostrando um outro lado do trágico evento histórico.
A publicação chama os registros de “momentos de alívio, onde homens que mal saíram da adolescência e passaram pela vida cotidiana com o apoio de amizades feitas na linha de frente e em momentos de tempo de inatividade durante a guerra”.
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É importante ressaltar ainda que este não é o trabalho de um fotógrafo que fez ensaios nus com os garotos (e não há nenhum tom homoerótico ao menos intencional), mas é trabalho dos próprios de soldados que ficaram com uma câmera que ganharam e decidiram capturar seus momentos relaxantes onde estavam em um intervalo da guerra.
A coleção cedida à publicação é do colecionador e fotógrafo Michael Stokes, de Los Angeles. As fotos foram adquiridas em leilões por ele e a coleção tem um significado enorme, visto que na época câmeras ainda eram um acessório raro. E mais raro ainda seria o registro de um momento íntimo e desconstraído entre soldados de guerra. Uma verdadeira relíquia histórica.
A coleção reúne homens da Austrália, França, Inglaterra, América, Rússia, italiano, polonês, Pacífico Sul e Europa Oriental, fotografados em quartéis, selvas e lagos militares. No prefácio, o autor Dian Hanson diz que “a única maneira de evitar um colapso psicológico nessas situações estressantes era a amizade entre soldados”.
Ainda segundo a Vogue, o que mais impressiona nas fotografias são os rostos sorridentes do soldado, que encontram uma sensação de escapismo juvenil nas amizades feitas antes e durante o horror da luta, uma sensação de alegria por ter sobrevivido à última luta e a incerteza de sobreviver à seguinte.
Se quiser ver todas as fotos divulgadas, clique aqui e acesse a matéria original da Vogue França.