O técnico Alen Stajcic, que foi demitido do time de futebol feminino australiano Matildas, fez uma denúncia bizarra de que haveria uma “máfia lésbica” comandando o futebol feminino.
Ele alegava ter sido demitido por ser hétero e que as jogadoras lésbicas o queriam fora do time por isso.
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Desde que ele fez a denúncia à imprensa, a Federação de Futebol Australiana (FFA) instalou então um comitê de investigação independente para analisar o caso.
A investigação foi feita e, na última quarta (18), o comitê afirmou não existir qualquer evidência de “máfia lésbica” no futebol feminino, ou mesmo que o técnico tenha sido demitido por ser hétero.
“O painel não conseguiu descobrir nenhuma evidência que apóie a tese da existência de uma ‘máfia lésbica’ formal ou que a decisão de rescindir o contrato do treinador principal de Matildas foi motivada por um viés pessoal ou em busca de outras agendas”, afirma o relatório.
No entanto, a investigação constatou alguns problemas do futebol feminino: de que as jogadoras não eram “ouvidas pelos administradores e pelos homens que comandam o esporte.
Foram oferecidas então recomendações sobre como melhorar o funcionamento das equipes nacionais de futebol feminino da Austrália para se lidar melhor com as críticas das jogadoras quanto aos dirigentes.
Dentre as recomendações estão a implementação de uma política de denúncias, mais educação com as jogadoras e funcionários e resolução mais rápida de reclamações quando surgirem.