A professora Gita Ramjee, uma cientista altamente aclamada que dedicou sua vida a combater e prevenir o HIV, morreu de coronavírus.
Aos 64 anos, ela era uma pesquisadora sul-africana reconhecida internacionalmente por seu trabalho em expandir o acesso de mulheres ao tratamento para o HIV.
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No último dia 31 de março infelizmente a doutora faleceu tragicamente por complicações do coronavírus, tendo acabado de retornar de um simpósio no Reino Unido. Ela estava trabalhando em testes para um gel que poderia reduzir potencialmente a infecção pelo HIV.
“A morte da pesquisadora Ramjee foi um grande golpe para todo o setor de saúde e a luta global contra o HIV / AIDS. Nela, de fato perdemos uma campeã na luta contra a epidemia de HIV, ironicamente nas mãos dessa nova pandemia global.“, disse o vice-presidente da África do Sul, David Mabuza, em comunicado.

E concluiu: “Em sua homenagem, devemos atender ao chamado de achatar a curva, fortalecendo nossas respostas a essa pandemia global, bem como continuar a luta para alcançar zero novas infecções pelo HIV”.
Ramjee era professora honorária da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, bem como da Universidade de Washington e da Universidade da Cidade do Cabo.
Em 2018, ela recebeu o prêmio Outstanding Female Scientist da Parceria de Ensaios Clínicos da Europa e dos Países em Desenvolvimento em reconhecimento ao seu trabalho na prevenção do HIV, principalmente no campo da pesquisa de microbicidas.
A comunidade científica internacional agora está prestando homenagens a ela, como o chefe da UNAids Winnie Byanyima descrevendo sua morte como “uma enorme perda” em um momento em que o mundo mais precisava dela.