Em um gesto arbitrário de censura declarada, a oitava edição da Parada Livre da cidade de Caxias do Sul foi vetada pelo prefeito conservador e apoiador de Bolsonaro, Daniel Guerra (PRB).
A proibição absurda de uma manifestação popular por direitos e igualdade, o prefeito com isso realiza um ataque violento a uma comunidade que luta por sobrevivência em uma das regiões mais conservadoras do Brasil, o Estado do Rio Grande do Sul.
VÍDEO NOVO DO PÕE NA RODA: |
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Em resposta, a organização da Parada Livre, alugou um estacionamento amplo privado onde poderá realizar a manifestação, o que não deixa de ser bizarro em uma manifestação popular que tem todo direito de tomar espaços públicos, uma vez que trata de demandas de uma parcela expressiva da sociedade.
Há uma vaquinha online para quem puder ajudar, para ajudar a se custear o estacionamento alugado pela organização da Parada LGBT.
Vale lembrar que o prefeito Daniel Guerra não se opôs a realização da Marcha para Jesus na cidade. Seu partido, PRB, tem proximidade com a Igreja Universal e não esconde o apreço ao conservadorismo e repressão de minorias em outras medidas de seu governo, como quando autorizou a guarda municipal a reprimir imigrantes senegaleses e haitianos que trabalham como vendedores ambulantes nas ruas da cidade.